AS CONTAS DA TAÇA ZON DEPOIS DE 2 PROVAS


Duas provas decorridas nesta IV Taça ZON Açores, em 2 circuitos com características absolutamente distintas, mas que permitem algumas ilações para já.

Pinhal da Paz com técnica ZERO. Uma prova monótona para quem assistiu. Um contra-relógio para a maioria dos atletas, que rodaram quase sempre sozinhos, pois foram poucos os “grupos” que se formaram. Ficou na retina a diferença de andamento do David Morais (mais rápido do dia) e Nuno Silva para os demais concorrentes. No ano transacto, mesmo com o Tiago Santos, as diferenças foram menores.

Sete Cidades com NOTA MÁXIMA. Um circuito muito agradável para quem correu e sobretudo para quem assistiu. Várias zonas rolantes, subidas durinhas, descidas rápidas alternando com outras de pura técnica. Algumas quedas pelo meio, felizmente sem consequências.

Desta feita o destaque vai por inteiro para o Nuno Silva em Elites, que imprimiu um ritmo fortíssimo do princípio ao fim. A sua volta mais lenta (a última) em 14m08s constitui um registo que só foi batido por outros 4 atletas… com a diferença de o terem conseguido na sua volta de arranque! Os restantes Elites terão uma tarefa virtualmente impossível este ano. Em condições normais, resta saber quem se habilita aos restantes lugares do pódio, e candidatos são muitos e bons.

Nos Veteranos A, o David Morais não esteve em dia sim, ficando longe dos andamentos do Nuno, ao que se juntou uma corrente partida. Isso fê-lo perder momentaneamente a liderança do seu escalão durante a prova, mas acabou por recuperar e vencer com alguma vantagem. Quem também esteve em dia NÃO foi o Bruno que usou uma corrente igual ao David (digam-nos por favor a marca da corrente para não comprarmos igual). A subida ao pódio do Sérgio Chaves e do Ricardo Carneiro veio baralhar por completo a classificação neste escalão na luta pelo 2.º lugar da Taça.

Nos Juniores o Zé Pedro voltou a vencer, afirmando-se (para já) como o principal candidato neste escalão. Mas o Diogo mostrou nestas 2 provas iniciais estar a um nível muito superior em relação a 2011, pelo que o Zé terá de se aplicar a fundo em todas as provas se quiser vencer. O Pedro Torres foi ao pódio mas está longe do que seria de esperar nesta fase. Pode ser que na próxima prova já esteja em condições de dar mais luta. Vida difícil terão os recém-promovidos neste escalão, mas faz parte do processo de evolução.

Em Veteranos B aconteceu a surpresa do dia. Não esperava vencer, mas existem oportunidades que não se rejeitam assim sem mais nem menos. Um percalço do Onça na primeira volta com a roda da frente larga, e um furo do Dutra na 4.ª volta quando controlava a corrida, foram suficientes para me fazer sofrer mais que o previsto. A forte componente técnica do circuito deu igualmente uma ajuda significativa. No final ficaram baralhadas por completo as contas neste escalão no que respeita à Taça. O Onça não tem um, mas três á perna ;)

Em Cadetes venceu novamente o Mateus Silva, mas o Filipe não está assim tão longe. O miúdo está motivado, resta saber dosear essa motivação para termos mais um jovem de valor no nosso ciclismo. O mesmo se aplica aos restantes Cadetes.

A Inês continua tranquila entre as Veteranas. De salientar o espírito das suas colegas que tudo fazem para que as vitórias da Inês tenham o devido brilho e reconhecimento.

Por equipas a surpresa foi o 2.º lugar do Clube NC que relegou desta feita o Santa Clara para o 3.º lugar. A prova de Veteranos B foi a grande responsável por tal facto. Com isto beneficiou a Sportzone/Magic Gym que dilatou para 13 pontos a vantagem sobre as equipas perseguidoras.

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